Mossoró pode ser considerada hoje uma das mais violentas cidades do estado. No faroeste urbano da chamada capital do oeste já foram executadas mais de 100 pessoas, como relata o repórter Cézar Alves, do Jornal de Fato e colaborador do Nominuto.
Segundo Alves, mais um jovem foi executado numa das favelas de Mossoró, a do Fio, no bairro Santa Delmira. Antônio Edson Costa, o Gabi, de apenas 18 anos, faz parte agora da estatística da violência.
Em 2011, foram 103 assassinatos de mossoroenses nas mesma circustâncias. Três pessoas estão desaparecidas e outras três tiveram os corpos desovados em municípios vizinhos a Mossoró. E o Jornal de Fato registra neste domingo (5) que mais de 60% dos mossoroenses executados este ano têm idade entre 16 e 30 anos.
Por trás de quase todos os assassinatos está o famigerado tráfico de drogas.
Mossoró está entregue às guangues. As polícias têm dificuldade de entrar em diversas áreas da periferia de Mossoró. O caos na segurança pública é uma dura realidade para todos os mossoroenses.
A governadora Rosalba Ciarlini, que administrou Mossoró em três oportunidades, deve conhecer esse drama de perto, afinal, a violência na cidade não é coisa nova.
O mossoroense não deve apenas esbaldar-se na festança do Mossoró Cidade Junina. Deve aproveitar o mês para refletir sobre a insegurança da cidade e cobrar das autoridades, muitas delas visitantes neste mês, ações concretas de combate à violência.
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