Dada praticamente como certa pelos órgãos de controle, a provável epidemia de dengue esperada para Mossoró preocupa os municípios circunvizinhos, incluindo os da região do Vale do Açu.
O coordenador regional do Programa de Controle da Dengue da II Unidade Regional de Saúde Pública (II URSAP), José Lázaro França de Araújo, adverte que Mossoró vai exportar dengue para os municípios mais próximos. "Se realmente se configurar a epidemia de dengue em Mossoró, vai ser um grande risco para toda a região. Naturalmente, o fluxo de pessoas de outros municípios que passam por Mossoró vai determinar que a doença seja levada além-fronteiras mossoroenses", explica o coordenador.
Lázaro Franca observa que o índice de infestação predial em quase todos os municípios do Vale do Açu está dentro do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como satisfatório, que é de 1%.
O problema é que em Mossoró esse mesmo índice está bem acima do aceitável: 4,6% no último ciclo do levantamento.
Para complicar ainda mais, o programa de combate à dengue de Mossoró sofre com um grande déficit de agentes de endemias que atuam no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Entre as cidades do Vale do Açu, a que mais preocupa é Pendências, onde uma disputa política levou a Prefeitura a dispensar todos os agentes de endemias.
Em Porto do Mangue, um surto de viroses está confundindo a população, que pensa que é dengue, mas testes rápidos realizados nos pacientes apontam resultados negativos. "A situação dos demais municípios é confortável. Mas é indispensável manter a atenção com o cenário de Mossoró", orienta Lázaro França.
Em Ipanguaçu, a secretária da Saúde, Sumaira Fonseca, destaca que a Prefeitura contratou mais agentes de endemias (são 12 no total) para combater o mosquito. Além disso, campanhas educativas estão sendo realizadas com toda a população. "São medidas que estão surtindo efeitos, comprovados pelo baixo índice de infestação (0,13%) de nossa cidade", comemora a secretária.
A secretária da Saúde de Assú, Lucianny Edja Guerra, informa que campanhas educativas serão retomadas nas escolas a partir de fevereiro, quando começa o ano letivo de 2012.
Lucianny destaca que essa é apenas uma atividade que faz parte do plano de ação de combate à dengue no município, que inclui também a participação das equipes do Programa Saúde da Família (PSF).
O índice de infestação de Assú no sexto ciclo estava em 0,65% e, segundo a secretária, deve-se a um trabalho contínuo realizado por toda a pasta da saúde.
Lucianny reconheceu, porém, que é impossível montar a barreira para impedir que a doença seja exportada de Mossoró para Assú. "O que podemos fazer é redobrar a atenção, especialmente na zona rural, onde foi registrado o maior índice de infestação", argumentou a secretária.
O coordenador regional do Programa de Controle da Dengue da II Unidade Regional de Saúde Pública (II URSAP), José Lázaro França de Araújo, adverte que Mossoró vai exportar dengue para os municípios mais próximos. "Se realmente se configurar a epidemia de dengue em Mossoró, vai ser um grande risco para toda a região. Naturalmente, o fluxo de pessoas de outros municípios que passam por Mossoró vai determinar que a doença seja levada além-fronteiras mossoroenses", explica o coordenador.
Lázaro Franca observa que o índice de infestação predial em quase todos os municípios do Vale do Açu está dentro do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como satisfatório, que é de 1%.
O problema é que em Mossoró esse mesmo índice está bem acima do aceitável: 4,6% no último ciclo do levantamento.
Para complicar ainda mais, o programa de combate à dengue de Mossoró sofre com um grande déficit de agentes de endemias que atuam no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
Entre as cidades do Vale do Açu, a que mais preocupa é Pendências, onde uma disputa política levou a Prefeitura a dispensar todos os agentes de endemias.
Em Porto do Mangue, um surto de viroses está confundindo a população, que pensa que é dengue, mas testes rápidos realizados nos pacientes apontam resultados negativos. "A situação dos demais municípios é confortável. Mas é indispensável manter a atenção com o cenário de Mossoró", orienta Lázaro França.
Em Ipanguaçu, a secretária da Saúde, Sumaira Fonseca, destaca que a Prefeitura contratou mais agentes de endemias (são 12 no total) para combater o mosquito. Além disso, campanhas educativas estão sendo realizadas com toda a população. "São medidas que estão surtindo efeitos, comprovados pelo baixo índice de infestação (0,13%) de nossa cidade", comemora a secretária.
A secretária da Saúde de Assú, Lucianny Edja Guerra, informa que campanhas educativas serão retomadas nas escolas a partir de fevereiro, quando começa o ano letivo de 2012.
Lucianny destaca que essa é apenas uma atividade que faz parte do plano de ação de combate à dengue no município, que inclui também a participação das equipes do Programa Saúde da Família (PSF).
O índice de infestação de Assú no sexto ciclo estava em 0,65% e, segundo a secretária, deve-se a um trabalho contínuo realizado por toda a pasta da saúde.
Lucianny reconheceu, porém, que é impossível montar a barreira para impedir que a doença seja exportada de Mossoró para Assú. "O que podemos fazer é redobrar a atenção, especialmente na zona rural, onde foi registrado o maior índice de infestação", argumentou a secretária.
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