Maurício Ferreira

domingo, 24 de julho de 2011

Agente penitenciário federal morre em confronto com a polícia na cidade de Campo Grande

pousada_do_chapeu_em_campo_grandeNa madrugada de ontem, o agente penitenciário federal Antônio Iverildo da Silva, 37, foi morto em confronto com a polícia na cidade de Campo Grande.
Iverildo residia em Paraú, trabalhava no Presídio Federal de Mossoró e acompanhava as festividades de Nossa Senhora Sant'Anna em Campo Grande.
Segundo informações colhidas junto a populares, por volta das 4h30 o agente penitenciário, juntamente com dois amigos, estava bebendo em um trailer, localizado na rua Joaquim Leal Pimenta, conhecida como "Via Costeira", defronte ao Cemitério Público, com o som do carro, Cros Fox, preto de placa de Rondônia, ligado, momento em que os policiais chegaram e pediram para que a vítima abaixasse ou desligasse o som.
Na ocasião, segundo o proprietário do trailer, José Ilton Gomes, conhecido com "Chapéu", come;ou um bate-boca entre a PM e a vítima, seguido de troca de tiros que resultou na morte de Everildo.
"Eu estava fazendo alguns sanduíches, mas vi quando a PM chegou e pediu para que o rapaz desligasse o som. Na ocasião, achei que fosse apenas uma abordagem rotineira porque uma determinação da Justiça proíbe som ligado em via pública. É tanto que nem liguei e continuei de costas fazendo meu trabalho. De repente ouvi os tiros e me escondi com minha esposa para não sermos atingidos", disse "Chapéu".
Segundo a testemunha, o agente penitenciário chegou a se identificar para os policiais, mas não se sabe se ele puxou a arma primeiro. "Só sei uma coisa, foram muitos tiros disparados. Por sorte ninguém mais foi atingido, pois tinha muita gente aqui", concluiu.
Os policiais levaram o agente penitenciário, já morto, ao hospital e foram atendidos pelo doutor Délio. O médico disse que Everildo sofreu quatro tiros: um na cabeça, na bochecha, no tórax e outro no braço. "Quantos tiros precisamente atingiram a vítima somente a perícia é quem vai poder dizer, mas superficialmente havia quatro sinais de projéteis alojados pelo corpo", ressaltou o médico.

*jornal o mossoroense.

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