Arte e culturaO trabalho coordenado pela área de educação ambiental tornou-se referência para todo Rio Grande do Norte
Ele dá vida a João Redondo e Benedito. Intérprete do sotaque popular típico do Nordeste, este caicoense consegue unir arte e informação por trás das peripécias de seus personagens. Heraldo Lins, 50 anos, é a voz e a alma do teatro de mamulengos da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), cujas apresentações já foram assistidas por um público estimado em mais de 60 mil pessoas.
O que, inicialmente, pode parecer brincadeira é capaz de mudar hábitos cotidianos. O trabalho coordenado pela área de educação ambiental da empresa estadual de saneamento tornou-se referência junto aos professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que o utilizam como exemplo didático do mais alto nível. No curso de Pedagogia, o projeto é citado como sugestão para que os alunos o conheça. "Com esse estímulo proporcionado pela Caern, meu trabalho pôde ser valorizado, além de ajudar a empresa a conscientizar adultos e crianças sobre a importância da utilização correta da água", resume o expoente da cultura popular.
Artista por vocação, como ele mesmo se diz, em 1992, no município de Santa Cruz, Heraldo começou a trabalhar com a arte de difusão da mensagem por meio de apresentações culturais. "O trabalho não era reconhecido, não davam muito valor. Por isso vim para Natal", diz. O interesse pela arte veio quando ainda era criança. "Aprendi a fazer os bonecos, sozinho. Ficava olhando e achava bonito.
"Não tem escola que ensine a criar mamulengos, tem que ter dom", resume sem deixar de passar um ensinamento. A missão dele e de seus companheiros de viagem cultural é passar a mensagem da Caern de que não dá para brincar com a água, tem de usá-la com responsabilidade, sem desperdícios.
A peça é dividida em três atos, obedecendo ao cronograma desenvolvido pela equipe técnica da Caern. A duração é de 20 minutos. A parceria da Caern com o artista ficou ainda mais forte quando a Gerência de Qualidade do Produto e Meio Ambiente (GQM) elaborou o projeto "Caern nas Escolas" com o intuito de levar às futuras gerações a conscientização sobre a preservação da água.
O tema vem sendo discutido nas escolas, ruas e comunidades do Rio Grande do Norte por meio do diálogo entre os simpáticos João Redondo e Benedito, criações oriundas da mente criativa de Heraldo. São pelo menos 100 apresentações por ano. "Já tivemos mais de 200 pessoas em um único show. Normalmente participa uma centena de pessoas entre crianças e adultos", afirma o artista. Neste universo lúdico e educativo, chamado "Água Limitada", não há restrição para o bom humor.
Para a confecção dos bonecos, o mamulengueiro lança mão de materiais simples e fáceis de encontrar. Papel machê e tecido formam os corpos e os trajes tradicionais dos bonecos. Heraldo assegura que a parte mais importante desse trabalho é ver que atitudes podem ser mudadas através da conscientização que o trabalho pode gerar. As crianças recebem a mensagem de forma mais rápida e levam o que aprendem para casa, conscientizando também os pais. Com a apresentação, se acaba obtendo retorno do público. Além de receber ajuda da plateia. "Uma vez, durante um show, uma pessoa que estava assistindo me procurou e disse que seria interessante adicionar uma caixa d'água com uma boia, explicando aos que estavam ouvindo, a importância de ter o equipamento na caixa", lembra. "Logo depois, confeccionei a caixa e a boia e as introduzi no espetáculo", completa.
O que, inicialmente, pode parecer brincadeira é capaz de mudar hábitos cotidianos. O trabalho coordenado pela área de educação ambiental da empresa estadual de saneamento tornou-se referência junto aos professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que o utilizam como exemplo didático do mais alto nível. No curso de Pedagogia, o projeto é citado como sugestão para que os alunos o conheça. "Com esse estímulo proporcionado pela Caern, meu trabalho pôde ser valorizado, além de ajudar a empresa a conscientizar adultos e crianças sobre a importância da utilização correta da água", resume o expoente da cultura popular.
Artista por vocação, como ele mesmo se diz, em 1992, no município de Santa Cruz, Heraldo começou a trabalhar com a arte de difusão da mensagem por meio de apresentações culturais. "O trabalho não era reconhecido, não davam muito valor. Por isso vim para Natal", diz. O interesse pela arte veio quando ainda era criança. "Aprendi a fazer os bonecos, sozinho. Ficava olhando e achava bonito.
"Não tem escola que ensine a criar mamulengos, tem que ter dom", resume sem deixar de passar um ensinamento. A missão dele e de seus companheiros de viagem cultural é passar a mensagem da Caern de que não dá para brincar com a água, tem de usá-la com responsabilidade, sem desperdícios.
A peça é dividida em três atos, obedecendo ao cronograma desenvolvido pela equipe técnica da Caern. A duração é de 20 minutos. A parceria da Caern com o artista ficou ainda mais forte quando a Gerência de Qualidade do Produto e Meio Ambiente (GQM) elaborou o projeto "Caern nas Escolas" com o intuito de levar às futuras gerações a conscientização sobre a preservação da água.
O tema vem sendo discutido nas escolas, ruas e comunidades do Rio Grande do Norte por meio do diálogo entre os simpáticos João Redondo e Benedito, criações oriundas da mente criativa de Heraldo. São pelo menos 100 apresentações por ano. "Já tivemos mais de 200 pessoas em um único show. Normalmente participa uma centena de pessoas entre crianças e adultos", afirma o artista. Neste universo lúdico e educativo, chamado "Água Limitada", não há restrição para o bom humor.
Para a confecção dos bonecos, o mamulengueiro lança mão de materiais simples e fáceis de encontrar. Papel machê e tecido formam os corpos e os trajes tradicionais dos bonecos. Heraldo assegura que a parte mais importante desse trabalho é ver que atitudes podem ser mudadas através da conscientização que o trabalho pode gerar. As crianças recebem a mensagem de forma mais rápida e levam o que aprendem para casa, conscientizando também os pais. Com a apresentação, se acaba obtendo retorno do público. Além de receber ajuda da plateia. "Uma vez, durante um show, uma pessoa que estava assistindo me procurou e disse que seria interessante adicionar uma caixa d'água com uma boia, explicando aos que estavam ouvindo, a importância de ter o equipamento na caixa", lembra. "Logo depois, confeccionei a caixa e a boia e as introduzi no espetáculo", completa.
*Gazeta do Oeste.
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