RECONHECIMENTO Escola estadual foi selecionada para participar da Feira de Ciências durante a Conferência das Nações Unidas Rio+20
Projeto de estudantes da Escola Estadual Cristóvão Colombo de Queiroz, de Doutor Severiano, recebe destaque da Unesco e é selecionada para participar da Feira de Ciências durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20.
A Conferência será realizada na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho de 2012. A Unesco está garantindo, para os estudantes e professor orientador que desenvolveram o projeto, credenciais, passagens e hospedagens.
Apresentado durante a FEBRACE (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia 2012) na USP, o projeto "Energia Solar: uma alternativa sustentável para promover economia" foi desenvolvido pelos estudantes do 2º ano do ensino médio - Josemar Gomes da Silva Júnior, Sara Sebastiana Nogueira, e Edilton Antonio de Oliveira, com a orientação do professor José Nilton de Souza.
Na Febrace, o projeto foi avaliado com louvor pelo grupo de 15 professores doutores especialistas do Departamento de Física da USP. Foi também selecionado em quinto lugar entre 88 participantes da Região Nordeste.
O professor orientador José Nilton de Souza destaca a importância da troca de experiências entre estudantes pesquisadores em eventos científicos de grande porte. José Nilton também pede mais ações no campo da iniciação científica nas escolas estaduais. "É importante que a governadora inclua no seu plano de metas e trabalho na educação projetos de iniciação científica", solicita o professor.
A secretária estadual da Educação, Betânia Ramalho, destaca a iniciação científica como grande avanço para o ensino e aprendizagem. "A iniciação científica faz com que a escola participe efetivamente, como incentivadora, dos avanços da sociedade, e enseja ao professor orientador a oportunidade de contribuir coletivamente na revelação de novos talentos no ensino", afirma Betânia Ramalho.
IDEIA DO PROJETO - O começo de tudo aconteceu quando os alunos perceberam que o consumo de gás de cozinha para fazer a merenda era muito grande. Isso gerou uma discussão entre os alunos durante a aula de Física.
Acompanhados pelo professor, os alunos começaram a pesquisar em livros e na internet aspectos da Física e, posteriormente, desenvolverem experimentos sempre na perspectiva de reutilização de material e de preservação do meio ambiente.
Surgiu então o projeto destinado a aumentar a temperatura da água utilizada no cozimento dos alimentos usando a energia solar.
Os estudantes construíram um aquecedor solar com materiais recicláveis e testaram várias vezes. No aquecedor foram utilizados canos de PVC, papelão e garrafas pet. Os experimentos tiveram êxito e os estudantes constataram, em média, um aumento na temperatura da água da ordem de 10 graus em relação a que era utilizada pelas merendeiras sem o aquecedor.
O aumento na temperatura inicial da água reduziu o tempo de cozimento dos alimentos no fogão em torno de 25%. Isso se reflete no menor consumo de gás e consequentemente diminuindo o gasto da escola e a poluição ambiental.
FEBRACE - O Rio Grande do Norte participou da Febrace com 9 projetos de estudantes de escolas estaduais. A Febrace é considerada a maior feira brasileira de Ciências e Engenharia.
A Conferência será realizada na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho de 2012. A Unesco está garantindo, para os estudantes e professor orientador que desenvolveram o projeto, credenciais, passagens e hospedagens.
Apresentado durante a FEBRACE (Feira Brasileira de Ciências e Engenharia 2012) na USP, o projeto "Energia Solar: uma alternativa sustentável para promover economia" foi desenvolvido pelos estudantes do 2º ano do ensino médio - Josemar Gomes da Silva Júnior, Sara Sebastiana Nogueira, e Edilton Antonio de Oliveira, com a orientação do professor José Nilton de Souza.
Na Febrace, o projeto foi avaliado com louvor pelo grupo de 15 professores doutores especialistas do Departamento de Física da USP. Foi também selecionado em quinto lugar entre 88 participantes da Região Nordeste.
O professor orientador José Nilton de Souza destaca a importância da troca de experiências entre estudantes pesquisadores em eventos científicos de grande porte. José Nilton também pede mais ações no campo da iniciação científica nas escolas estaduais. "É importante que a governadora inclua no seu plano de metas e trabalho na educação projetos de iniciação científica", solicita o professor.
A secretária estadual da Educação, Betânia Ramalho, destaca a iniciação científica como grande avanço para o ensino e aprendizagem. "A iniciação científica faz com que a escola participe efetivamente, como incentivadora, dos avanços da sociedade, e enseja ao professor orientador a oportunidade de contribuir coletivamente na revelação de novos talentos no ensino", afirma Betânia Ramalho.
IDEIA DO PROJETO - O começo de tudo aconteceu quando os alunos perceberam que o consumo de gás de cozinha para fazer a merenda era muito grande. Isso gerou uma discussão entre os alunos durante a aula de Física.
Acompanhados pelo professor, os alunos começaram a pesquisar em livros e na internet aspectos da Física e, posteriormente, desenvolverem experimentos sempre na perspectiva de reutilização de material e de preservação do meio ambiente.
Surgiu então o projeto destinado a aumentar a temperatura da água utilizada no cozimento dos alimentos usando a energia solar.
Os estudantes construíram um aquecedor solar com materiais recicláveis e testaram várias vezes. No aquecedor foram utilizados canos de PVC, papelão e garrafas pet. Os experimentos tiveram êxito e os estudantes constataram, em média, um aumento na temperatura da água da ordem de 10 graus em relação a que era utilizada pelas merendeiras sem o aquecedor.
O aumento na temperatura inicial da água reduziu o tempo de cozimento dos alimentos no fogão em torno de 25%. Isso se reflete no menor consumo de gás e consequentemente diminuindo o gasto da escola e a poluição ambiental.
FEBRACE - O Rio Grande do Norte participou da Febrace com 9 projetos de estudantes de escolas estaduais. A Febrace é considerada a maior feira brasileira de Ciências e Engenharia.
*Gazeta do Oeste.
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