Vale do Açu - Diferente do que aconteceu em Campo Grande, no Vale do Açu, que também foi inundado nos invernos passados, o Governo Federal, por meio dos Ministérios das Cidades e da Integração Nacional, não fez qualquer investimento prático para evitar futuras inundações. "O sentimento aqui é de angústia com o quadro", diz o prefeito de Ipanguaçu, Leonardo Oliveira.
A cidade de Ipanguaçu é a que mais sofre com inundações na região do Vale do Açu. Carnaubais, Assú, Pendências, Alto do Rodrigues e Porto do Mangue também têm várias localidades inundadas pelo represamento de água no leito do rio Piranhas/Açu dentro das cidades quando a barragem Armando Ribeiro Gonçalves transborda com mais de três metros de lâmina.
Foi o que aconteceu nos invernos de 2004, 2008, 2009 e 2011. A cidade de Ipanguaçu, que tem 12 mil habitantes, ficou com 75% das residências da cidade e da zona rural inundadas. Dois rios contribuem para inundar Ipanguaçu. O primeiro é o rio Piranhas/Açu, que neste ano não houve enchente. O segundo é o Pataxó, que em 2011 teve cheia e inundou parte da cidade.
Sempre que o açude de Pataxó transborda com lâmina superior a 30 centímetros, a água chega à cidade de Ipanguaçu. O prefeito Leonardo Oliveira explica que a água inunda a cidade porque o rio Pataxó está obstruído com mato e areia. O Piranhas transborda pelo mesmo motivo. Para desobstruir o Pataxó, será preciso um investimento de R$ 7,3 milhões.
O projeto foi feito há vários anos. Os recursos já foram liberados. Depende agora de a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) complementar o projeto e providenciar as licenças ambientais necessárias. O diretor técnico da Defesa Civil Nacional, coronel Ivan Ramos, esteve pessoalmente visitando Ipanguaçu sexta-feira passada.
"Ivan enviou a Natal um especialista do Ministério da Integração Nacional para ajudar os técnicos do Governo do Estado a fazer as mudanças no projeto. Emergencialmente, estou solicitando ao secretário da Semarh, Gilberto Jales, pelo menos três máquinas para fazer a retirada da vegetação do Pataxó, porque a Prefeitura não tem recursos", explica o prefeito.
Leonardo Oliveira estima que, mesmo que sejam iniciadas hoje as obras de desobstrução (e não começam nos próximos três meses), não daria tempo concluir e evitar uma inundação no próximo ano. A única coisa que pode evitar uma nova inundação - a quinta nos últimos sete anos - é não chover em 2012, daí o quadro de aflição da população não só de Ipanguaçu, mas de toda região.
Para não inundar as cidades de Assú, Carnaubais, Alto do Rodrigues, Pendências e a zona rural de Porto do Mangue, será necessário reabrir o rio Piranhas/Açu e replantar a mata ciliar. Essa obra deveria ter sido iniciada em 2009, pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), conforme determinou o então ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, quando esteve pessoalmente em Assú. Porém, não iniciou até hoje.
Já, para a cidade do Alto do Rodrigues, a solução apresentada em projeto é técnica, conforme o prefeito Eider Medeiros, além de desobstruir o leito do rio Piranhas/Açu, construir um paredão na região leste da cidade. Esta obra está com recursos assegurados e Eider Medeiros acredita que deve iniciar em 2012. Acredita que esta obra vai mudar o visual da cidade.
A cidade de Ipanguaçu é a que mais sofre com inundações na região do Vale do Açu. Carnaubais, Assú, Pendências, Alto do Rodrigues e Porto do Mangue também têm várias localidades inundadas pelo represamento de água no leito do rio Piranhas/Açu dentro das cidades quando a barragem Armando Ribeiro Gonçalves transborda com mais de três metros de lâmina.
Foi o que aconteceu nos invernos de 2004, 2008, 2009 e 2011. A cidade de Ipanguaçu, que tem 12 mil habitantes, ficou com 75% das residências da cidade e da zona rural inundadas. Dois rios contribuem para inundar Ipanguaçu. O primeiro é o rio Piranhas/Açu, que neste ano não houve enchente. O segundo é o Pataxó, que em 2011 teve cheia e inundou parte da cidade.
Sempre que o açude de Pataxó transborda com lâmina superior a 30 centímetros, a água chega à cidade de Ipanguaçu. O prefeito Leonardo Oliveira explica que a água inunda a cidade porque o rio Pataxó está obstruído com mato e areia. O Piranhas transborda pelo mesmo motivo. Para desobstruir o Pataxó, será preciso um investimento de R$ 7,3 milhões.
O projeto foi feito há vários anos. Os recursos já foram liberados. Depende agora de a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) complementar o projeto e providenciar as licenças ambientais necessárias. O diretor técnico da Defesa Civil Nacional, coronel Ivan Ramos, esteve pessoalmente visitando Ipanguaçu sexta-feira passada.
"Ivan enviou a Natal um especialista do Ministério da Integração Nacional para ajudar os técnicos do Governo do Estado a fazer as mudanças no projeto. Emergencialmente, estou solicitando ao secretário da Semarh, Gilberto Jales, pelo menos três máquinas para fazer a retirada da vegetação do Pataxó, porque a Prefeitura não tem recursos", explica o prefeito.
Leonardo Oliveira estima que, mesmo que sejam iniciadas hoje as obras de desobstrução (e não começam nos próximos três meses), não daria tempo concluir e evitar uma inundação no próximo ano. A única coisa que pode evitar uma nova inundação - a quinta nos últimos sete anos - é não chover em 2012, daí o quadro de aflição da população não só de Ipanguaçu, mas de toda região.
Para não inundar as cidades de Assú, Carnaubais, Alto do Rodrigues, Pendências e a zona rural de Porto do Mangue, será necessário reabrir o rio Piranhas/Açu e replantar a mata ciliar. Essa obra deveria ter sido iniciada em 2009, pelo Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), conforme determinou o então ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira, quando esteve pessoalmente em Assú. Porém, não iniciou até hoje.
Já, para a cidade do Alto do Rodrigues, a solução apresentada em projeto é técnica, conforme o prefeito Eider Medeiros, além de desobstruir o leito do rio Piranhas/Açu, construir um paredão na região leste da cidade. Esta obra está com recursos assegurados e Eider Medeiros acredita que deve iniciar em 2012. Acredita que esta obra vai mudar o visual da cidade.
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