Quando o empresário José Maria da Silva abriu sua primeira empresa, em 1995, ele tinha um estoque limitado, um prédio alugado, poucos recursos e muitas restrições. Mas ele tinha também um projeto: oferecer um serviço diferenciado, um mix maior de produtos e um atendimento de excelência. Nas primeiras semanas dividiu o balcão com sua esposa, Naida Maria, mas logo começou a colher os resultados. Dois meses depois assinava a carteira do primeiro funcionário e, de lá para cá, não parou mais de crescer e contratar.
Hoje, "Zé Maria da Farmácia", como é conhecido, tem quatro drogarias consideradas grandes para o porte de Apodi. Juntas, elas empregam 25 pessoas, incluindo muitos dos primeiros empregados, que já estão na empresa há pelo menos 15 anos.
São negócios como o do microempresário que o Rio Grande do Norte chegou à quinta posição no Nordeste na quantidade de micro e pequenas empresas. São 65.629 negócios que impulsionam a economia potiguar. Na região, o Estado fica atrás apenas da Bahia, Ceará, Pernambuco e Maranhão.
Os dados do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). O levantamento também revela que os negócios de pequeno porte predominam no interior do Estado. Os dados utilizados na pesquisa são relativos ao ano passado.
Do total de MPEs que atuam em solo potiguar, 56,2% estão em cidades do interior e 43,8% da soma de estabelecimentos estão instalados em Natal.
O estudo também analisou a concentração das empresas por setor e, no Rio Grande do Norte, prevalecem as atividades de comércio e serviços, com 41% e 28,7% dos negócios de pequeno porte, respectivamente. Já a indústria concentra 17,4% das MPEs potiguares, enquanto a construção fica com 12,9%. Essas empresas pagam o quarto melhor salário entre os Estados da região. A média é de R$ 816,00, igual à de Sergipe.
O setor que melhor remunera os empregados é a construção, com R$ 941,00, seguido da indústria (R$ 862,00). Já. no segmento de serviços, a média de salários é de R$ 841,00. Apesar de ter um maior número de empresas, o comércio paga os menores salários: R$ 762,00. Em relação aos postos de trabalho, as MPEs geram 55,6% das vagas de emprego; já as médias e grandes, 44,4% de um universo de 317.914 postos existentes no Rio Grande do Norte.
Apodi é um exemplo disso. Além das empresas de José Maria da Silva, outras cerca de 400 estão em atividade, respondendo pela maioria dos empregos formais e informais.
IMPULSIONADOR
Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte, empresário Marcelo Rosado, isso se dá devido ao estímulo conquistado com o Supersimples, que, reduzindo os impostos pagos pelas microempresas, estimula a formalização.
"Quando isso acontece, o empresário começa a ver as vantagens da formalização e começa a registrar seus empregados", adianta. Ele lembra ainda que a participação do Estado em aceitar o Supersimples foi fundamental, assim como o acompanhamento do Sebrae. "Tudo isso facilita a vida das empresas e a concorrência se torna mais sadia", finaliza.
Hoje, "Zé Maria da Farmácia", como é conhecido, tem quatro drogarias consideradas grandes para o porte de Apodi. Juntas, elas empregam 25 pessoas, incluindo muitos dos primeiros empregados, que já estão na empresa há pelo menos 15 anos.
São negócios como o do microempresário que o Rio Grande do Norte chegou à quinta posição no Nordeste na quantidade de micro e pequenas empresas. São 65.629 negócios que impulsionam a economia potiguar. Na região, o Estado fica atrás apenas da Bahia, Ceará, Pernambuco e Maranhão.
Os dados do Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). O levantamento também revela que os negócios de pequeno porte predominam no interior do Estado. Os dados utilizados na pesquisa são relativos ao ano passado.
Do total de MPEs que atuam em solo potiguar, 56,2% estão em cidades do interior e 43,8% da soma de estabelecimentos estão instalados em Natal.
O estudo também analisou a concentração das empresas por setor e, no Rio Grande do Norte, prevalecem as atividades de comércio e serviços, com 41% e 28,7% dos negócios de pequeno porte, respectivamente. Já a indústria concentra 17,4% das MPEs potiguares, enquanto a construção fica com 12,9%. Essas empresas pagam o quarto melhor salário entre os Estados da região. A média é de R$ 816,00, igual à de Sergipe.
O setor que melhor remunera os empregados é a construção, com R$ 941,00, seguido da indústria (R$ 862,00). Já. no segmento de serviços, a média de salários é de R$ 841,00. Apesar de ter um maior número de empresas, o comércio paga os menores salários: R$ 762,00. Em relação aos postos de trabalho, as MPEs geram 55,6% das vagas de emprego; já as médias e grandes, 44,4% de um universo de 317.914 postos existentes no Rio Grande do Norte.
Apodi é um exemplo disso. Além das empresas de José Maria da Silva, outras cerca de 400 estão em atividade, respondendo pela maioria dos empregos formais e informais.
IMPULSIONADOR
Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte, empresário Marcelo Rosado, isso se dá devido ao estímulo conquistado com o Supersimples, que, reduzindo os impostos pagos pelas microempresas, estimula a formalização.
"Quando isso acontece, o empresário começa a ver as vantagens da formalização e começa a registrar seus empregados", adianta. Ele lembra ainda que a participação do Estado em aceitar o Supersimples foi fundamental, assim como o acompanhamento do Sebrae. "Tudo isso facilita a vida das empresas e a concorrência se torna mais sadia", finaliza.
*jornal de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário