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Polícia Federal e o Ministério Público, com apoio do Conselho
Administrativo de Direito Econômico (CADE), deflagraram na manhã desta
quarta-feira (30) a Operação Vulcano, para combater possível prática de
cartel de combustíveis nos postos de Mossoró. De acordo com informações
divulgadas pelo MP no Twitter, foram expedidos oito mandados de prisão e
20 de busca e apreensão em postos da cidade e na Câmara Municipal de
Mossoró.
Na internet, o MP afirmou ainda que “o suposto cartel teria fixado
preços de combustíveis e pressionado para aprovação de leis que barram a
entrada de novos concorrentes.” Tais projetos estariam barrando
principalmente a concorrência de postos em supermercados e shopping
centers na capital do Oeste, completou a instituição.
Em nota, a PF informou que a investigação teve início em novembro do
ano passado e conta com a participação de cerca de 90 policiais e 7
promotores de justiça. O nome “Vucano”, com o qual a operação foi
batizada, é uma referência ao deus do fogo da mitologia romana.
Uma entrevista coletiva foi marcada para ocorrer às 10h30 na sede da
PF em Mossoró, na rua Rua Jornalista Jorge Freire, no bairro Nova
Betânia.
Lista de pessoas que foram alvo de mandados de prisão e de busca e apreensão
O Mossoroense teve acesso a lista das pessoas
envolvidas na Operação Vulcano. Foram expedidos mandados de prisão e de
busca e apreensão nos locais de trabalho e nas casas das seguintes
pessoas:
Pedro de Oliveira Mointeiro Filho, dono do posto Mossoró;
Otávio Augusto Ferreira da Silva, da rede Fan;
vereador Claudionor dos Santos;
vereador e presidente da Câmara de Mossoró, Francisco José Lima Silveira Júnior (que está no exterior);
ex-vereador Pedro Edilson Leite Júnior, dono do posto Santa Luzia;
Robson Paulo Cavalcanti, dono do posto Nacional;
Carlos Otávio Bessa e Melo, do posto Nova Betânia;
Sérgio Leite de Souza, do posto Olinda;
José Mendes da Silva, dono da rede de postos 30 de Setembro.
*Foto: Luciano Lellys/O Mossoroense/ Fonte O Mossoroense
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