Pau dos Ferros - O fotógrafo Francisco das Chagas Leite, conhecido como Franskim Leite, denuncia que o médico Washington Faelante se recusou a examinar sua mãe, Maria Margarida Leite da Silva, de 70 anos, em sua clínica particular. De acordo com o denunciante, "o médico alegou que ela poderia estar com tuberculose e ele poderia ser contaminado".
"Eu perguntei então ao médico se o filho dele poderia examinar a minha mãe, já que ele estava com medo de ser contaminado e recebi outro sonoro não. Perguntei por que ele estava se recusando a fazer o exame se até o filho dele estava disposto em realizar o procedimento. Como resposta ouvi novamente que ele não estava disposto a correr o risco de contrair tuberculose", disse Franskin Leite.
De acordo com o fotógrafo, o que mais lhe magoou foi que sua mãe chegou a pensar que não foi examinada porque estava com câncer, "tendo em vista que o médico agiu como se estivesse sentindo nojo dela". "Me senti muito mal ao ver mãe chorando ao sofrer a discriminação na presença deste senhor que deveria zelar pela saúde das pessoas", acrescentou Franskim, acusando ainda o médico de ter debochado dele.
Franskim disse que vai entrar na Justiça com ação por danos morais e psicológico contra o médico e sua clínica.
Direito
Para o advogado Lindocastro Nogueira, a recusa de atendimento praticada pelo médico é uma infração ético-disciplinar que deve ser punida pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). De acordo com ele, se a paciente o procurou é porque confia em seu profissionalismo e ele tem o dever profissional de fazer um atendimento, no mínimo, com cordialidade. "A atividade de saúde é pública, mesmo sendo privado, o que significa que o médico não pode recusar atendimentos de nenhuma natureza", complementa.
A reportagem do JORNAL DE FATO entrou em contato com o CRM/RN, mas não tinha nenhuma pessoa com autoridades para falar sobre o assunto disponível na tarde de ontem. Durante toda a tarde foi tentado um contato com o médico Washington Faelante, que estava atendendo em uma clínica em Natal, mas a atendente avisou que ele não poderia atender porque tinha pacientes.
"Eu perguntei então ao médico se o filho dele poderia examinar a minha mãe, já que ele estava com medo de ser contaminado e recebi outro sonoro não. Perguntei por que ele estava se recusando a fazer o exame se até o filho dele estava disposto em realizar o procedimento. Como resposta ouvi novamente que ele não estava disposto a correr o risco de contrair tuberculose", disse Franskin Leite.
De acordo com o fotógrafo, o que mais lhe magoou foi que sua mãe chegou a pensar que não foi examinada porque estava com câncer, "tendo em vista que o médico agiu como se estivesse sentindo nojo dela". "Me senti muito mal ao ver mãe chorando ao sofrer a discriminação na presença deste senhor que deveria zelar pela saúde das pessoas", acrescentou Franskim, acusando ainda o médico de ter debochado dele.
Franskim disse que vai entrar na Justiça com ação por danos morais e psicológico contra o médico e sua clínica.
Direito
Para o advogado Lindocastro Nogueira, a recusa de atendimento praticada pelo médico é uma infração ético-disciplinar que deve ser punida pelo Conselho Regional de Medicina (CRM). De acordo com ele, se a paciente o procurou é porque confia em seu profissionalismo e ele tem o dever profissional de fazer um atendimento, no mínimo, com cordialidade. "A atividade de saúde é pública, mesmo sendo privado, o que significa que o médico não pode recusar atendimentos de nenhuma natureza", complementa.
A reportagem do JORNAL DE FATO entrou em contato com o CRM/RN, mas não tinha nenhuma pessoa com autoridades para falar sobre o assunto disponível na tarde de ontem. Durante toda a tarde foi tentado um contato com o médico Washington Faelante, que estava atendendo em uma clínica em Natal, mas a atendente avisou que ele não poderia atender porque tinha pacientes.
*jornal de fato
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