Maurício Ferreira

domingo, 28 de agosto de 2011

Boa ocupação hoteleira em Serras Potiguares atrai novas pousadas


Serra de São Bento, Monte das Gameleiras e Martins são exemplos de sucesso no território potiguar.

As formações rochosas potiguares, conhecidas como serras despontam como uma oportunidade no setor de hospedagem e no turismo do Rio Grande do Norte. Um exemplo disso é a chegada de novas pousadas e restaurantes que garantem opções de viagem e lazer para turistas potiguares e de outros estados. 
No período de reveillon e de festivais gastronômicos a ocupação hoteleira registra 100%, ficando turistas na fila de reserva para conseguir leitos de pousadas. O modelo de sucesso das serras em Martins e Portalegre é o mesmo do município Serra de São Bento e Monte das Gameleiras, com destaque para o turismo de entretenimento. 
A região da Borborema Potiguar é uma das regiões mais procurados pelos turistas: um lugar de encher os olhos de quem passa por lá. Este ano, a serra recebeu a Pousada Pedra Grande construída em seis meses pelos proprietários natalenses. A pousada fica entre as cidades de Serra de São Bento e Monte das Gameleiras e tem construção com traços holandeses, garantindo a semelhança com as temperaturas de lá. 
O Advogado Júnior Rego e Esposa
Por aqui, os potiguares aproveitam os finais de semana de descanso com um belo cartão postal que fica bem próximo, na janela dos quartos. A ideia de criar um espaço de turismo e entretenimento foi do empresário e advogado, Júnior Rego, que em visita a serra no ano passado recebeu o pedido da esposa. “Estávamos voltando da Paraíba e conhecemos a serra que formam a região. Desde então, não conseguimos mais sair daqui”, argumenta. 
O advogado não tem vínculo com a região, nem possuiu outras pousadas, mas Júnior Rego tem larga experiência com turismo tendo coordenado importantes projetos como cadastro de reservas em hotéis como o Barreira Roxa e outros particulares que ficam nas praias urbanas de Natal. 
A construção em telha colonial leva os olhares dos turistas ao moinho holandês (espaço que fica também a caixa dágua de 10 mil litros da pousada) e que abastece os hospedes. Além do estilo da pousada, um outro diferencial chama atenção: todos os funcionários nasceram e moram na cidade, valorizando a mão de obra local e o desenvolvimento da região.
Nos doze chalés é possível ficar perto da estrutura de madeira e pedras que protege os hospedes do frio e as atrações do local ficam sempre fora dos quartos. “Temos festivais de fondue, de vinhos, fazemos empréstimos de livros e temos um cardápio gastronômico propicio a diversão nos espaços”, conta. 
Para as crianças, a pousada oferece piscinas e para os adultos turismo de esporte, com passeios tirolesa, tiro ao alvo e diversão para toda a família. 
De acordo com os registros metereológicos, no período de frio a serra pode apresentar um frio inesperado para uma cidade norte-riograndense com sensação térmica de até doze graus. Os funcionários contam que até névoa pode ser vista no local. 
O clima ameno de suas cidades, que varia entre 16º a 22º, é uma das principais características dos destinos que compõem o Pólo Serrano. Hoje, o Rio Grande do Norte conta com um pólo serrano formado por dezesseis municípios. 
De acordo com que o decreto do que institui o Pólo, nº 20.624, com espaço sócioeconômico homogêneo com vantagens competitivas e vocacionais, com o objetivo de integrar a cadeia produtiva do turismo e tem como objetivo “oferecer as mais amplas possibilidades de desenvolvimento econômico e social para os municípios, promovendo assim o turismo nas regiões englobados pelo projeto”.

E os atrativos não param por ai. O cenário de mais de 550 metros acima do nível do mar pode atrair os amantes do esporte com trilhas ideais para trekking e um contato direto com a natureza através de riachos que se formam no caminho.
As boas ocupações, os bons resultados e as boas lembranças agradam turistas potiguares e de outros estados durante todo o ano
.
 
*nominuto.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário