Maurício Ferreira

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Henrique Alves comemora leilão do novo aeroporto do RN


A concessão para as obras dos terminais de cargas e passageiros do novo aeroporto internacional de São Gonçalo do Amarante foi comemorada, na Bolsa de Valores de São Paulo, nesta segunda-feira (22), pelo deputado Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara dos deputados.
Henrique Alves, ao comentar a vitória do consórcio Inframerica, que arrematou a obra por R$ 170 milhões, lembrou do esforço do pai, ex-governador Aluízio Alves, para trazer a luz elétrica de Paulo Afonso (BA), até o Rio Grande do Norte, na década de 60.
Naquela época, assim como atualmente com o aeroporto, a energia elétrica parecia um sonho inatingível. “A emoção desse momento e dessa luta é muito grande“, disse o líder do PMDB. “O aeroporto de São Gonçalo será um marco revolucionário para o estado, como foi a energia de Paulo Afonso trazida para o Rio Grande do Norte por Aluizio Alves”, comemorou Henrique Alves, ao bater o martelo na Bovespa.
Henrique Alves ressaltou o papel da presidente Dilma Rousseff para que o leilão fosse realizado. “Esta vitória para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte, aconteceu graças a ação firme da presidente Dilma”, disse o líder. “Foi no governo Lula que Dilma, na casa civil, resistiu às pressões dos estados poderosos e assegurou o novo modelo de concessão para o Rio Grande do Norte”, concluiu.

HISTÓRICO

O Aeroporto de São Gonçalo do Amarante foi incluído no Programa Nacional de Desestatização (PND), por intermédio do Decreto n.º 6.373/2008. O lance mínimo ERA R$ 51,7 milhões. Agora, o consórcio vencedor do leilão terá três anos para construir os terminais. O prazo para exploração é de 25 anos. O contrato poderá ser renovado por, no máximo, mais cinco anos, quando o aeroporto retornará ao poder público.
A estimativa da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é de que o consórcio vencedor do leilão invista R$ 650 milhões na construção dos terminais e na operação do aeroporto. A previsão de movimento no aeroporto é de que alcance 3 milhões de passageiros, em 2014; 4,7 milhões, em 2020; e 7,9 milhões, em 2030.
O consórcio, além de construir os terminais de passageiros e cargas, com salas de embarque e desembarque, erguerá toda a área destinada à exploração comercial, como lojas e cinemas - além da manutenção do terminal. À União caberá concluir a construção das pistas de pouso e decolagem, do pátio para as aeronaves e da torre de controle.Já o estado ficará responsável pelos acessos até o aeroporto pelas BR's 304 e 406.

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