Cerca de 160 professores temporários da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) estão sendo comunicados da rescisão do contrato provisório de trabalho, confirmou ontem a Associação dos Docentes da Universidade do Rio Grande do Norte (Aduern). As demissões estão sendo procedidas pela Pró-Reitoria de Recursos Humanos da instituição.
"No final da tarde de ontem, fomos surpreendidos com a notícia de que a Pró-Reitoria está entrando em contato com os professores temporários para rescindir o contrato. Encaminhamos à assessoria jurídica e estamos aguardando o parecer para saber se o procedimento é legal", conta o presidente da Aduern, Flaubert Torquato, em contato com o Jornal O Mossoroense.
O professor diz estranhar o fato, já que havia sido acordado que não haveria problema com os professores temporários que aderiram à greve, que completou 70 dias ontem. Apesar de cogitar retaliação e perseguição política, ele diz esperar o parecer jurídico e resultado de conversas hoje para se posicionar melhor.
"O reitor não está em Mossoró. Vamos procurar a Pró-Reitoria de Recursos Humanos da Universidade hoje para conversar sobre a situação", informa o presidente da Aduern, que considera inadmissível que haja demissões de professores em retaliação à paralisação na Universidade por reajuste salarial.
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