Maurício Ferreira

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Produção de ouro no RN é destaque em reportagem do jornal O Globo

O potencial mineral do Rio Grande do Norte na produção de ouro foi destaque na edição de domingo do jornal O Globo. De acordo com material de três páginas, a produção de ouro "só no Rio Grande Norte, sairá de 60 gramas para seis toneladas se todos os projetos em análise se concretizarem".

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Benito Gama, afirmou que "a mineração será um dos setores da economia potiguar que  vai crescer com qualidade nos próximos 8 anos."

Ainda segundo a publicação nacional, "as empresas não disfarçam o otimismo e prometem novos projetos, enquanto as autoridades estimam que a produção do ouro também deve crescer de maneira expressiva, podendo dobrar nos próximos cinco anos".

Como exemplo, o Globo cita a Mina de São Francisco, em Currais Novos, onde "a australiana Crusader está concluindo as pesquisas iniciadas há um ano e pretende produzir de três a cinco toneladas por ano neste lugar onde poucos viram potencial no passado. A expectativa é que o teor do ouro seja de 1,5 grama para cada tonelada, segundo o responsável pelas pesquisas, Rob Smakman, que vive no Brasil há alguns anos com a família e tem liderado os trabalhos da empresa no país". "É uma região pouco explorada", disse Smakman.

Segundo o Globo, novos equipamentos sofisticados já permitem às gigantes estrangeiras que dominam o mercado nacional chegar ao que poderia ser chamado de "o pré-sal da mineração". A matéria acrescenta que "o entusiasmo é tanto que o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) já estima investimentos de US$ 2,4 bilhões para o setor até 2015. Trata-se de praticamente o triplo da projeção anterior, de pouco mais de US$ 900 milhões".

O Globo revelou que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) já concedeu 1.270 novas autorizações de pesquisa em áreas a serem exploradas, e analisa outros 1.173 pedidos encaminhados por empresas e cooperativas. Ainda no material, o maior produtor do mundo é a China, com 341 toneladas/ano, seguida por Austrália (259 toneladas), Estados Unidos (240 toneladas) e África do Sul (192 toneladas).

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